Ao saber que um filme é nacional a maioria das pessoas tem o preconceito de imaginar algo que mostre uma história passada na favela ou que não valha tanto a pena. Dois filmes recentes mostram que isso é um erro, com temas comuns abordados de um jeito novo e simples de se entender.
O filme "As melhores coisas do mundo" de Laís Bodanzky é um dos que mais gostei até hoje, ele fala sobre Hermano e as dificuldades e desafios que ele enfrenta em sua adolescência, como o divórcio dos pais e o bullying na escola motivado por uma descoberta que envolve seu pai. Além dos problemas em casa, Mano ainda tem que lidar com o fato de que seus amigos próximos já perderam a virgindade enquanto o mesmo continua virgem.
Outro ótimo filme, esse mais recente é o "Desenrola" de Rosane Svartan e Juliana Lins que fala sobre Priscila que vê a viagem de sua mãe como chance de perder a virgindade e deixar de se sentir diferente das demais meninas de seu colégio. O legal é que o filme não foca somente a vida da personagem principal, mas sim os colegas dela no geral. Um professor inicia um trabalho em grupo onde ele é quem decide os componentes, é aí que as idéias e caracteristicas dos demais personagens entram em cena, permitindo ao expectador identificar-se com ao menos um deles.
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